Ilustração enviada pela autora |
Os braços do bailarino giram a acompanhar o labirinto de uma incessante melodia cósmica
A partitura é escrita nas pedras de outrora e suas notas constituem-se na disposição do coral celeste que ainda vibra, a cantar...
Imagens são produzidas nos rodopios dos seus membros em torno do eixo que é também aquele que sustenta a dança dos céus
Qual um túnel repleto de odaliscas, que se apresentam nervosamente e com excitação nessa festa opulenta de tesouros e convidados,
Com as mais imprevisíveis e belas cenas, cores e brilhos ofuscando aquele pequenino espaço onde os pensamentos habitam.
Seus olhos, então, se fecham. E uma viagem rumo ao início da vida se inicia em obediência ao seu bacante coração
O circulo se alarga e o som se distancia numa vagueza singular. O luxuriante dançarino se descobre rei de um palácio de morna claridade oceânica, cujas profundezas não o assustam mais...
Ele sorri e assenta em seu trono, tão fugaz quanto a duração dos ditirambos. Apesar disso, a memória irá provê-lo da duração dessa riqueza sensorial que não caberia em uma única tenda, pois pertencente a infinitos clãs....
Essa dança vai, assim, se somando a tantas outras, e aos poucos, como um tapete, ganhará os contornos e desenhos que formam a história do seu desejo mais íntimo, pela revelação da sua própria alma .
A partitura é escrita nas pedras de outrora e suas notas constituem-se na disposição do coral celeste que ainda vibra, a cantar...
Imagens são produzidas nos rodopios dos seus membros em torno do eixo que é também aquele que sustenta a dança dos céus
Qual um túnel repleto de odaliscas, que se apresentam nervosamente e com excitação nessa festa opulenta de tesouros e convidados,
Com as mais imprevisíveis e belas cenas, cores e brilhos ofuscando aquele pequenino espaço onde os pensamentos habitam.
Seus olhos, então, se fecham. E uma viagem rumo ao início da vida se inicia em obediência ao seu bacante coração
O circulo se alarga e o som se distancia numa vagueza singular. O luxuriante dançarino se descobre rei de um palácio de morna claridade oceânica, cujas profundezas não o assustam mais...
Ele sorri e assenta em seu trono, tão fugaz quanto a duração dos ditirambos. Apesar disso, a memória irá provê-lo da duração dessa riqueza sensorial que não caberia em uma única tenda, pois pertencente a infinitos clãs....
Essa dança vai, assim, se somando a tantas outras, e aos poucos, como um tapete, ganhará os contornos e desenhos que formam a história do seu desejo mais íntimo, pela revelação da sua própria alma .
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